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Página:Guerra dos Mascates (Volume II).djvu/129

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espontava no lábio gentil, recolheu-se num assomo de pudor.

— Não posso!

— Oh! buginica! disse Rufina ameaçando de longe a filha com um coque.

— Olhem lá, gentes, não seja alguma brejeirada! observou prudentemente a Josefa.

— É mesmo! Pode sair daí uma sujidade!

— Que partes são estas agora! acudiu a Inacinha. Eu cá sou mulher de andar com porcarias?... AI o que tem demais é uma história cabeluda!

— Estão vendo!... Tem história cabeluda, senhora! exclamou a Josefa.

— Tenha o que tiver, há de ler, ou eu não me chamo Rufina, gritou a mulher do almotacé levantando-se.

— Eu pelo sim, pelo não, vou tapando meus ouvidos, disse a Josefa que estava latejando por saber.

— Agora é que te quero ver, sirigaita! dizia a Rufina ameaçando a filha com um beliscão. Se tiveres o atrevimento de me respingar, com certeza te meto no convento, não sei que diga! Anda, deita já para aí.

Afinal decidiu-se a Marta, que dum fôlego,