A sala principal da casa de André de Figueiredo estão reunidas várias pessoas.
Da banda fronteira à entrada vê-se D. Lourença Cavalcanti, sentada em cadeira de espaldar, tendo junto de si um bufete pequeno coberto de colgadura roxa que arrasta no chão. Aí estão os recados de que serve-se a dama naquele momento para escrever cartas.
Do outro lado do bufete, a irmã D. Antônia Barbalho, mãe de Leonor, fia em uma roca de braúna as alvas pastas de algodão que enchem o cabaz de palha posto a seus pés. Em seu benigno semblante está pintada a alma tíbia e frouxa, que as irmãs dominam e afeiçoam como uma cera.
À esquerda, no intervalo das janelas, lá está