quando lhe deram atenção, foi tal a surpresa, que ninguém se lembrou de intervir, e já se retiravam cavaleiro e escudeiro, quando o ajudante que descia as escadas de tropel, montou a cavalo e foi-lhes no encalço.
Tomando a dianteira ao cavaleiro, gritou-lhe o ajudante:
— Levanta a viseira!
— Se vens da parte de D. Sebastião para conhecer o cavaleiro diante de quem ele fugiu, olha!
E levantada a viseira, o Negreiros ao ver a cara bem sua conhecida de D. Severa, disparou às gargalhadas, e deu de esporas ao cavalo para tornar a palácio e contar o caso grotesco ao governador. Mas entornou-se-lhe o caldo, porque ao passar rente com o escudeiro, este, que não era outro senão o brejeiro do Nuno, agarrou-o pelo tacão da bota e o revirou da outra banda.
Ao mesmo tempo com a ponta da lança picava o rapaz a anca do cavalo de D. Severa, e partiam ambos à disparada. Mas inda assim podia sair-lhes salgada a graça, se no momento em que o ajudante erguia-se do tombo, esbravejando como um touro, não desembocasse da ponte uma numerosa cavalgada. que se aproximava cercada de grande ajuntamento de gente a pé.
Descobrindo à frente da cavalgada o pendão da