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Página:Guerra dos Mascates (Volume II).djvu/221

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Nuno, a quem não fazia conta a volta do pai. Bem desejava ele dar um abraço à mãe, porém temia as ternuras da velha.

Dois cavalos da tropa foram metidos nos varais da liteira, que em poucos momentos ficou prestes.

— Toca a andar. Senhor Lisardo de Albertim, ofereça o braço á sua dama.

O nosso poeta, que ainda não proferira uma palavra, estava alheio a quanto se passava em torno e enlevado na contemplação de Belinhas.

— Onde me quer você levar, Nuno?

— À casa de Marta.

— Sem a mãe?... Não vou.

— Vais, te digo eu, que não estou para ver o Lisardo morrer segunda vez!

— Ele?... balbuciou a menina lançando ao amante um olhar de exprobração.

— Quem traz dentro de si morta toda a esperança, já não é mais homem., é só fantasma de uma alma penada que pede a sepultura, disse Lisardo.

A menina enxugou uma lágrima, e Nuno aproveitando-se da comoção, tomou-a nos braços quase sem resistência e levou-a à liteira, que logo partiu para Santo Antônio.

A menina gritou pela mãe; esta, porém, escondida na cozinha, não a ouviu.