liteira, onde o Lisardo esgrimia uma catana com o desespero de um cego. De um salto achou-se o rapaz ao lado do amigo, pronto a morrer com ele.
Nesse ponto, porém, um cavaleiro que escoltava uma formosa dama apareceu na praça.
— Que temos? perguntou o cavaleiro com o tom imperioso.
Os assaltantes dominados por aquela voz recuaram, suspendendo o combate; e as cortinas da liteira abriram-se de repente, mostrando o lindo rostinho de Marta, amarrotado do susto:
— Primo Vital Rebelo, acuda-nos!
— A menina Marta?
— A própria.
— Que faz por aqui?
— Isso é uma história.
Do como ai se achava o Rebelo, vamos sabê-lo.
Testemunha do insulto que sofrera o governador, Vital depois do primeiro momento dado à surpresa e desgosto que lhe causava o triste acontecimento, pensou que seu plano ficaria frustrado se o não realizasse imediatamente. Correu à sua casa da Boa Vista,, fez montar a gente que já tinha preparada, e correu a Olinda.
A nota do desacato já ai tinha chegado e a todos deixara atônitos. O bispo, os principais da