Página:Guerra dos Mascates (Volume II).djvu/228

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— Pois que estamos em tempo de guerra, declaro-os meus prisioneiros, e ponho estas damas sob a proteção de minha esposa. Vinde D. Leonor, que vos apresento uma linda priminha, a quem não conheceis, e sua amiga, que não é menos formosa. Vereis que no Recife também como em Olinda viçam, as rosas.

A resistência era impossível. Nuno o reconheceu vendo os seus sequazes agarrados pela gente de Vital, mais numerosa e melhor armada. Assim teve ele de entregar-se prisioneiro como o Lisardo, e acompanhou a liteira à casa do alferes na Boa Vista.

Marta, que estava desesperada com a diabrura do Nuno, ficou um tanto desconsolada por não ver até onde iria o atrevimento do rapaz, e Belinhas a acompanhava nesse pesar.

Por aquele tempo eram presos ao sair de palácio o Capitão André de Figueiredo e Luís Barbalho, escapando de igual sorte muitos outros dos principais de Olinda, que lograram fugir a tempo.