— Tem lazão, tem muita lazão o meu lespeitável amigo. Vamos pala a mesa que nos espela.
Deixemos que o excelente Senhor Simão Ribas e seus convidados festejem nas delícias do suculento banquete o triunfo alcançado pelos mascates com a criação da vila; e aproveitemos estas últimas páginas para dar alguma breve noticia dos outros personagens da crônica.
Toda a nobreza abandonara Olinda e se refugiara nos engenhos, onde preparava-se não só para a resistência, como para a desforra que em poucos dias ia começar com o levante do Capitão-Mor de Santo Antão, Pedro Ribeiro da Silva.
D. Severa acompanhara os parentes, inconsolável pela perda de seu poeta e de seu escudeiro, porém ainda mais por não ter podido chamar Sebastião de Castro a combate singular, onde se despicasse da afronta que ele mandara fazer à sua beleza.
Poucos dias depois da criação da vila do Recife, Vital Rebelo aproveitando a saída de um navio para a Bahia, levou a sua querida Leonor às pitorescas assomadas do Salvador, onde se deslizou serena e florida a sua primavera nupcial.
Induziu-o a esta viagem, não somente o desejo de desvanecer no espírito de Leonor a lembrança da oposição de seus parentes, como a previsão dos sucessos que iam enlutar. a capitania, e nos quais, ele