Era por noite calada.
A episcopal cidade de Olinda, envolta nas trevas, jazia em profundo silêncio. Desde muito que se tinham apagado os fogos, e apenas de longe em longe, pela praia, tremulava a chama do molho de palhas que servia de farol aos pescadores.
A não ser o rolo das ondas, desdobrando-se ao longo do istmo, o sussurro do coqueiral rugido pela viração da noite, ou o regougo da coruja à caça dos morcegos, nenhum outro rumor quebrava a mudez da metrópole pernambucana.
Todavia, pela volta das nove horas, no alto da subida do Varadouro soaram passos, os quais se