Página:Guerra dos Mascates (Volume II).djvu/93

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É tempo de voltarmos à entrevista em que deixamos Vital Rebelo na casa do trem.

O riso escarninho e a voz que ameaçara, bem os reconheceu o alferes, e compreendendo o passo arriscado em que se achava, cuidou em defender a vida, ou vendê-la caro aos inimigos.

Houve um momento de silêncio tão profundo, como era a treva que enchia o vasto armazém; mas com pouco rangeram os gonzos de uma porta, e apareceram dois escravos com tocheiros acesos.

O seu baço clarão que derramou-se pelo aposento mostrou a Vital o Capitão André de Figueiredo à frente de seis sequazes armados, com as espadas desembainhadas e prontos a atacá-lo ao primeiro sinal.