insignificante aparência, sobro cujo telhado flutuava uma bandeira azul presa a uma vara. Estácio conhecia a casa, mas era a primeira vez que via a bandeira. Helena pediu-lhe a explicação daquele apêndice.
— Vá lá saber, disse o irmão rindo.
Helena deu de rédea à égua e adiantou-se alguns passos. Estácio apertou o animal e alcançou-a.
— Não vá fazer tolices! disse ele em tom de branda repreensão. Aquilo é fantasia do morador, ou algum sinal de pássaros, ou qualquer outra coisa que não vale a pena de uma travessura. Contemplemos antes a manhã, que está deliciosa.
Helena não atendeu à proposta do irmão e foi andando, a passo lento, na direção da casa. A casa era velha, abrindo por uma porta para o alpendre antigo que lhe corria na frente. As colunas deste estavam já lascadas em muitas partes, aparecendo, aqui e ali, a ossada de tijolo. A porta estava meio aberta. Havia absoluta solidão, aparente ao menos. Quando eles lhe passaram pela frente, a porta abriu-se, mas se alguém espreitava por ela, ficou sumido na sombra, porque ninguém de fora o viu.
Cerca de cinco braças adiante, Estácio resolveu