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Página:Historias de Reis e Principes.djvu/152

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MÃI E FILHOS
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Esta narração carece de rectificações.

A condessa de Panetra (por pouco que a não faz condessa de Penetra) era a condessa de Penalva, irmã de D. Francisco de Mello que fôra agraciado com os titulos de conde da Ponte e marquez de Sande.

Esta senhora morreu solteira em Inglaterra.

Francisco Corrêa da Silva era o nome do outro fidalgo portuguez roubado pelo duque inglez; Pedro é que elle se não chamava, nem tão pouco Correo.

O cavalheiro de Grammont é apenas citado a titulo de curiosidade historica, porque, de resto, limita-se a estropear o nome das pessoas e a verdade dos factos. Acha os portuguezes tolos e as portuguezas monstros. Em compensação, falla sempre de si com encarecimento.

Morre Carlos II, depois de ter pedido perdão a sua esposa de todos os desgostos que lhe fizera soffrer, regressa D. Catharina a Portugal, e logo se reata a série, vinte e tres annos interrompida, dos panegyricos.

Temos pois:

Oraçoens gratulatorias na feliz vinda da muita alta e muito poderosa rainha da Gram Bretanha, compostas e recitadas na igreja da Divina Providencia á nobreza de Portugal nas trez ultimas tardes do mez de janeiro de 1693 pelo padre D. Raphael Bluteau. Lisboa, 1693.

Seis annos depois, apparecia um folheto em latim, Agilulphus, impresso em Evora, cujo argumento é