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Página:Historias de Reis e Principes.djvu/297

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tenção.

Uma voz:

—E depois?

—Depois Boulanger submetteu-se.

Outra voz:

—O que eu admiro é a energia do ministro da guerra!

Muitas vozes:

—Pois isso é que é!

Uma voz:

—Como se chama o ministro da guerra?

—É o general Ferron.

—Velho?

—Decerto.

—Não importa. Ahi está um general que ainda servia para sultão.

A odalisca do Temps:

—Ahi mesmo é que eu queria chegar...

Muitas vozes:

—Apoiado! Apoiado!

A discussão entre as mulheres do harem prolongar-se-ia decerto cada vez mais animada e cortada de repetidos incidentes.

Quando porventura se tratou da especie de droga que se devia lançar na taça de café do sultão, é provavel que as opiniões se dividissem,—querendo estas que fosse veneno, querendo aquellas que fosse outra coisa.

Afinal decidiram pelo veneno, allegando talvez alguma odalisca que um sultão retirado difficilmente readquire os seus antigos habitos, seja qual fôr a droga que se lhe propine.