A Leopoldina Monteiro.
Pensei em ti, Leopoldina, escrevendo estes versos;
quero que os cantes embalando o teu Milton.
Dorme, dorme, pequenino
Encanto de meu amor;
Que o sono doce e divino
Cerre-te as folhas, ó flor!
Fecha os olhos, meu filhinho;
E pede ao sono que leve
Ao céu, em faixas de linho.
Tu’alma da cor da neve.
Mas não demores, meu filho,
Volta nas asas do amor,
Traz a meus olhos o brilho,
Traz a meu seio o calor.