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Página:Horto (1910).djvu/36

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HORTO

Toda a pureza do Amor,
Todo o feitiço do olhar,
Orvalho a cahir na flor,
Sereno a cahir no Mar...

Tudo em teu nome palpita,
Tudo embriaga e seduz,
Como a delicia infinita
De um paraiso de luz.

E, n’um canto repassado
De lyrismo que extasia,
Teu nome vive embalado,
Teu nome santo, ó Maria!