si pára si ilustres e incontestáveis sabichões, sentiu-se feliz por abrigá-los a um tempo em sua humilde vivenda.
—Então, disse o mineiro voltando à questão das borboletas, com o que seu governo paga-lhe bem, não Sr. Maia?
—Suficientemente... demais, todas as autoridades deste belo pais muito me ajudam. Tenho muitos ofícios... cartas de recomendação. Olhe, quer ver? Juque, Juque! chamou Meyer, sem reparar que o criado há muito se fora do quarto, dê-me... É verdade, foi levar os burrinhos à água. .. Não faz mal... Mostro-lhe já tudo...
—E, procurando entre as cargas uma malinha coberta de pano impermeável, abriu-a e tirou um maço de cartas cuidadosamente numeradas, com fitas de diversas cores.
—Isto é para Miranda, em Mato Grosso. Isto para Coxim, Cuiabá... para Poconé, Diamantina... isto são cartas cujos donos não encontrei, e que hão de voltar para as pessoas que as escreveram.
—E são muitas? perguntou Pereira.
— Três ou quatro. Vejamos... uma é para o Sr. João Manuel Quaresma, no Pitangui; esta, para o Sr. Martinho dos Santos Perreira, em Piumi...
—Que é? perguntou o mineiro levantando-se de um pulo e mostrando muita admiração. Leia outra vez... leia por favor...
Meyer obedeceu.