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Página:Innocencia (1872).djvu/148

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—Agora, lhe disse ele risonho e, pegando-lhe a mão, sossegue um pouco: depois tome um caldo e... queira-me bem.

—Gentes! Por que lhe não havéra de querer? perguntou ela com ingenuidade. Mecê nunca me fez mal...

—Eu, retrucou Cirino com fogo, fazer-lhe mal? Antes morrer... Sim...dona... da minha alma, eu...

E, sem concluir, disse repentinamente:

—Adeus!

Depois, com passo lento, foi se retirando e passou diante da janela junto à qual ficara Inocência sentada.

—Olhe! recomendou ele recostando-se ao peitoril, cuidado com o sereno...

—Nhor-sim...

—Não beba leite...

—Mecê já disse.

—Coma só carne-de-sol...

—Já sei...

—Então, adeus... adeus, menina bonita!

E, a custo, despegou-se daquele lugar, onde quisera ficar, ate que de velhice lhe fraqueassem as pernas.