depois de grande hesitação, está o negócio fechado. Mas, olhe que entrará no pagamento o preço das mezinhas, e as visitas hão de ser feitas em minha casa...
—Não há duvida, concordou Cirino; irei à sua fazenda todos os dias... Não é longe daqui?
—Nhor-não... duas léguas pequenas, pela estrada.
—Bem. O senhor, em voltando a casa, meta-se logo na cama.
Coelho fez sinal que sim.
—Amanhã, continuou o moço, deve tomar estes pós que lhe estou mostrando. Divida isto em duas porções; há de fazer-lhe muito efeito; depois descanse dois ou três dias, se acaso se sentir muito fraco; em seguida:
E parando de repente, encarou Coelho alguns instantes:
—O Sr. quer mesmo curar-se?
—Oh! se quero!
—E tem confiança em mim?
—Abaixo de Deus só mecê pode salvar-me.
—Então, tomará às cegas o que eu lhe receitar?
—Até carvão em brasa.
—Olhe bem o que diz . . Não gosto de começar a tratar para depois parar...
—Não tenha esse medo comigo...
Viver como vivo, antes morrer...
—Então, continuou Cirino com pausa, acabados os dias de sossego, há de o senhor engolir uma boa data de leite de jaracatiá.
— Jaracatiá?!