que acabava de tirar do seio da terra. Apresentou ao guerreiro a taça agreste:
— Bebe!
Martim sentiu perpassar nos olhos o somno da morte; porém logo a luz inundou-lhe os seios d'alma; a força exhuberou em seu coração. Reviveo os dias passados melhor do que os tinha vivido: fruio a realidade de suas mais bellas esperanças.
Ei-lo que volta á terra natal, abraça a velha mãi, revê mais lindo e terno o anjo puro dos amores infantis.
Mas porque, mal de volta ao berço da patria, o jovem guerreiro de novo abandona o tecto paterno e demanda o sertão?
Já atravessa as florestas; já chega aos campos do Ipú. Busca na selva a filha do Pagé. Segue o rasto ligeiro da virgem arisca, soltando á brisa com o crebro suspiro o doce nome:
— Iracema! Iracema!...
Já a alcança e cinge-lhe o braço pelo talhe esbelto.
Cedendo á meiga pressão, a virgem reclinou-ao peito do guerreiro, e ficou ali tremula e palpitante como a timida perdiz, quando o teron