XIII
Avança a filha de Araken nas trevas; pára e escuta.
O grito da gaivota terceira vez resoa ao seu ouvido; ella vai direito ao lugar d'onde partio; chega á borda de um tanque; seu olhar investiga a escuridão, e nada vê do que busca.
A voz maviosa, debil como susurro de colibri, resoa no silencio:
— Guerreiro Poty, teu irmão branco te chama pela boca de Iracema.
Só o éco respondeu-lhe.
— A filha de teus ennemigos vem a ti, porque o estrangeiro te ama, e ella ama o estrangeiro.
A lisa face do lago fendeu-se; e um vulto se mostra, que nada para a margem, e surge fóra.