Folgão as mulheres e os meninos na vasta ocara; os mancebos, que ainda não ganharão nome de guerra por algum feito brilhante, discorrem no valle.
Os guerreiros seguem Irapuam ao bosque sagrado, onde os espera o Pagé e sua filha para o mysterio da jurema. Iracema já acendeu os fogos da alegria, Araken está immovel e extatico no seio de uma nuvem de fumo.
Cada guerreiro que chega depõe á seus pés uma offerenda a Tupan. Traz um a succulenta caça; outro a farinha d'água; aquelle o saboroso piracem da trahira. O velho Pagé, para quem são estas dadivas, as recebe com desdem.
Quando forão todos sentados em torno do grande fogo, o ministro de Tupan ordena o silencio com um gesto, e tres vezes clamando o nome terrivel, enche-se do Deus, que o habita:
— Tupan!... Tupan!... Tupan!...
Tres vezes o echo ao longe repercutio.
Vem Iracema com a igacaba cheia do verde licor. Araken decreta os sonhos á cada guerreiro, e destribue o vinho da jurema, que transporta ao céo o valente tabajara.
Este, grande caçador, sonha que os veados e