minha gentil flor... (A D. Manuel.) Gentil, não a achais?
D. MANUEL - Gentilíssima.
D. ANTÔNIO - Agradece, Catarina.
D. Catarina - Agradeço; mas o certo é que o senhor D. Manuel é rico de louvores...
D. MANUEL - Eu podia dizer que a natureza é que foi conosco pródiga de graças; mas, não digo; seria repetir mal aquilo que só poetas podem dizer bem. (D. Antônio fecha o rosto.) Dizem que também sou poeta, é verdade; não sei; faço versos. Adeus, senhor D. Antônio... (Corteja-os e sai. D. Catarina vai a entrar, à esquerda. D. Antônio detém-na.)
CENA IV
D. ANTÔNIO DE LIMA, D. CATARINA DE ATAÍDE
D. ANTÔNIO - Ouviste aquilo?
D. Catarina, parando. - Aquilo?