Página:Machado de Assis - Teatro.djvu/331

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D. CECÍLIA - Eu nunca.

D. HELENA - Nem eu.

D. LEONOR - Botânico e sueco: duas razões para ser gravemente aborrecido. Nada, não estou em casa.

D. CECÍLIA - Mas, quem sabe, titia, se ele quer pedir-lhe... sim... um exame no nosso jardim?

D. LEONOR - Há por todo esse Andaraí muito jardim para examinar.

D. HELENA - Não, senhora, há de recebê-lo.

D. LEONOR - Por que?

D. HELENA - Porque é nosso vizinho, porque tem necessidade de falar-lhe, e, enfim, porque, a julgar pelo sobrinho, deve ser um homem distinto.

D. LEONOR - Não me lembrava do sobrinho. Vá lá; aturemos o botânico. (Sai pela porta do fundo, à esquerda).