cabeça). Sou muito infeliz! Que mal fiz eu a essa gente? Helena, salva-me! Ou eu mato-me! Anda, vê se descobres um meio...
D. HELENA (indo sentar-se) - Que meio?
D. CECÍLIA (acompanhando-a) - Um meio qualquer que não nos separe!
D. HELENA - Há um.
D. CECÍLIA - Qual? Dize.
D. HELENA - Casar.
D. CECÍLIA - Oh! não zombes de mim! Tu também amaste, Helena; deves respeitar estas angustias. Não tornar a ver o meu Henrique é uma idéia intolerável. Anda, minha irmãzinha. (Ajoelha-se inclinando o corpo sobre o regaço de D. Helena). Salva-me! És tão inteligente, que hás de achar por força alguma idéia; anda, pensa !
D. HELENA (beijando-lhe a testa) -Criança! supões que seja tão fácil assim?
D. CECÍLIA - Para ti há de ser fácil.
D. HELENA - Lisonjeira! (Pega maquinalmente no livro deixado