CARLOTA - Acredito. Acostumei-me a olhá-lo como a verdade nua e crua.
DOUTOR - É o que dizia há bocado àquele doido Valentim.
CARLOTA - A que propósito dizia?...
DOUTOR - A que propósito? Queria que fosse a propósito da guerra dos Estados-Unidos? da questão do algodão? do poder temporal? da revolução da Grécia? Foi a respeito da única coisa que nos pode interessar, a ele, como marinheiro novel, e a mim, como capitão experimentado.
CARLOTA - Ah! foi...
DOUTOR - Mostrei-lhe os pontos negros do meu roteiro.
CARLOTA - Creio que ele não ficou convencido...
DOUTOR - Tanto não, que se ia deitando ao mar.
CARLOTA - Ora, venha cá. Falemos um momento sem paixão nem rancor. Admito que o seu amigo ande apaixonado