a todos os respeitos?
VENÂNCIO - Menos a um.
ELISA - Não serei indiscreta: é feliz.
VENÂNCIO - Esse é o engano. Basta essa exceção para trazer-me um temporal. Tive até certo tempo o sossego e a paz do homem que está fechado no gabinete sem se lhe dar da chuva que açoita as vidraças.
ELISA - Por que não se deixou ficar no gabinete?
VENÂNCIO - Podia acaso fazê-lo? Passou fora a melodia do amor; o coração é curioso e bateu-me que saísse; levantei-me, deixei o livro que estava lendo; era Paulo e Virgínia! Abri a porta e nesse momento a fada passava. (Reparando nela). Era de olhos negros e cabelos castanhos.
ELISA - Que fez?
VENÂNCIO - Deixei o gabinete, o livro, tudo, para seguir a fada do amor!
ELISA - Não reparou se ela ia só?