uma sociedade hipocrita e futil que enchera de adulação os salões da intelectual gentil, quando se recreava nas suas festas opulentas, e se põe agora ao lado do mais forte, conivente na derrota da perseguida, tão repugnantemente, quanto è repugnante a impostura, a ingratidão, a perfidia e o egoismo, que só busca as suas conveniencias e interesses.
Invocam-se direitos de honra que é afinal explosão e disfarce de ódio e vingança protegida pelos codigos penais e jurídicos? A honra é uma palavra vã, um orgulho vil, um mesquinho e ridiculo pretexto, quando os que a invocam a roubam anonimamente noutros lares, e se amesquinham profanando a mais santa das virtudes que enobrece o homem de bem, a quem cumpre amar com desvelo a mãe que o deu à luz. Porque acima de todas as conveniencias, é virtude esquecer a fragilidade dessa mãe, tam virtuosa afinal, nunca esquecendo o amor que lhe deve e o culto a que ela tem direito. Não é honra nem dignidade ajudar a torturar o seio que as dores da maternidade santificaram. E haja o que houver, nunca deve cessar a reverência a que teem jus legitimo e sagrado, as mães que no seu ventre dão a carne da sua carne, o sangue do seu sangue aos filhos que deverão amá-las, defende-las e protege-las, tanto mais quanto mais cruel fôr o seu destino.
Bem póde ser, é certo, que aquele que não beijava o filho em pequenino, o beije e câtive agora com interesse, para que num excesso de interesses tentem recusar os tristes alimentos á boca da mãe que durante nove