quando deixa de dar á mulher a ternura que é o combustível do amor, e se ela a recebe de outra alma, póde exercer impunemente sobre ela uma cruel vingança com direitos de algoz? Esse direito já passou à história.
Tudo o ideal da mulher delicada e terna, é o amor que faz a felicidade e a alegria do ser amado. Emquanto que, no homem, o ideal do amor, na maioria, com raras exceções, é gozar, possuir e substituir o amor que morre no tédio pelo amor que renasce fora do lar na caprichosa variedade das sensações capitosas da poligamia, que será nas filhas uma tara de adultério.
Mundo em que as mulheres sofram servidão, é mundo sem possivel renovação. Mães oprimidas só podem produzir gerações de opressores. Pais despóticos, egoistas e libertinos, só reproduzirão raças de déspotas, de sensuais e de ambiciosos.
Eis aqui o mal da raça, o mal da família, o mal do mundo.
Não é preciso ir álêm deste caso para certificar da soma de sofrimentos que a si mesmo prepara todo o homem que não se esforça por educar a sua fórma de ser conjugal para realisar uma harmonia de vida intima educando, estudando, e amando carinhosamente a esposa.
Bem sei que ha muitos casos em que os homens são vitimas de certos temperamentos de mulheres que estão fóra do seu sexo.