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E conduziu-a, pela mão, ao grande
Mundo do luxo pródigo e faustoso,
Onde, farta e soberba, a alma se expande,
Cheia do tedio mórbido do goso.

Hoje é a Laura, a riquissima princeza
De negros olhos, elegante e bella,
A cujas plantas a aulica nobreza
Se roja, apenas a um sorriso della.