a unica existente ia desapparecer com a invasão franceza.
Era, pois, necessario ao principe de Carignan que havia proclamado a constituição hespanhola em Turim ir combater essa mesma constituição a Madrid.
Na realidade era uma posição difficil para o principe, mas a corôa do Piemonte tinha muitos attractivos para elle se occupar de bagatellas.
O principe de Carignan occultou a vergonha debaixo da barretina de granadeiro; fez a campanha de Hespanha e foi um dos vencedores de Trocadéro. D’esta sorte quando Carlos Felix falleceu, 27 de abril de 1851, o principe de Carignan subiu ao throno, com o nome de Carlos Alberto, tendo a vencer poucas difficuldades. A Austria que antes queria ver no throno o seu archi-duque de Modena, enfureceu-se e apresentou aos reis Carlos Alberto como um carbonario, e aos carbonarios como um traidor.
A Austria mentia.
Carlos Alberto não era carbonario: a proclamação em que concedia a constituição mostrava que a dava contra sua vontade.
Carlos Alberto não era um traidor, era um principe que ambicionando o titulo de rei, não havia feito compromissos pessoaes. A vergonha de ir abolir á Hespanha a constituição que tinha proclamado em Turim, tinha desapparecido pela coragem do granadeiro: o soldado havia absolvido o principe.
D’esta sorte a sua acclamação foi saudada com alegria pelos patriotas italianos.
Del Pozzo escreveu-lhe de Londres aonde se achava refugiado:
«Os meios termos e as medidas incompletas na politica não servem para cousa alguma: o Piemonte quer um rei constitucional.»
Outro patriota que guardou o incognito, escreveu-lhe de Marselha:
«Colloque-se á frente da nação, escreva na sua