parti para Turim.
Um dia passeando debaixo das arcadas, achei-me por acaso cara a cara com Garibaldi; vendo-o, a recommendação de Anzani; veio-me á memoria, é verdade que era secundada do profundo respeito e amisade que tinha a Garibaldi.
Cahimos nos braços um do outro. Depois de nos termos ternamente abraçado, a lembrança da patria, veiu-nos á memoria ao mesmo tempo.
— Que faremos, dissemos nós um ao outro.
— Então, perguntei-lhe, se não chegava de Robervella de offerecer a sua espada a Carlos Alberto?
Sorriu desdenhosamente.
— Essa gente me disse elle, não é digna que corações como os nossos se lhes submettam. Não tratemos de homens, caro Medici, só da patria, e nada mais!
Como não parecia disposto, a contar-me a sua entrevista com Carlos Alberto, cessei de interrogal-o.
Depois sube, que o rei Carlos Alberto, o tinha recebido friamente; mandando-o para Turim, esperar as ordens do seu ministro da guerra, mr. Ricci.
Mr. Ricci dignou-se lembrar que Garibaldi esperava ordens suas, mandou-o chamar e disse-lhe:
— Aconselho-vos, que partaes para Veneza, e ahi tomando o commando de alguns pequenos navios, podereis como corsario, ser muito util aos venezianos, julgo que o vosso logar é ahi, e em mais parte alguma.
Garibaldi não respondeu a Mr. Ricci, só em logar de ir para Veneza ficou em Turim.
Eis a razão porque o encontrei nas arcadas.
— Que faremos pois, dissemos nós em seguida.
Com os homens da tempera de Garibaldi as resoluções são repentinamente tomadas.
Resolvemos ir para Milão, e partimos essa mesma noute.
A occasião era boa, acabava-se de receber a noticia