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abordar directamente em Liorne, abordei em Golfo-di-Campo; atravessei a ilha n’um apice, e cheguei a Porto-Ferrajo.

Não se havia ahi visto o grão-duque.

A expedição estava terminada.

Então volvi a Florença, e ahi organisei livremente os despojos da minha columna, que reforcei com novos voluntarios; porque tudo o que era refugiado em Florença quiz acompanhar-me.

Durante a minha estada ali, foram tentados dois ensaios de reacção, e comprimi-os.

Uma manhã espalhou-se o boato de que os austriacos entravam pela fronteira de Modena; corri ahi com a minha gente.

Nada havia.

Uma terceira tentativa de reacção vingou; o governo do grão-duque foi restabelecido, e eu que tinha sido encarregado de o prender, fui naturalmente obrigado a partir.

Além da minha legião havia em Florença uma legião polonesa perfeitamente organisada; chamei-a e seguiu-me.

Atravessei os Apeninos e desci a Bolonha.

Ahi fui muito mal recebido pelo governo republicano, que me tratou como desertor.

O general Mezzacapo formava em Bolonha uma divisão destinada a marchar em soccorro de Roma. Passou-nos em revista, reconheceu que não eramos desertores, e fez de nós sua vanguarda.

Seguimos a estrada de Foligno, de Nami e de Civita-Castelhana. Chegados lá, apoiamos sobre a Sabina para evitar os francezes.

Entramos em Roma pela porta San-Giovanni.

Digamos onde era Roma.