me ás quatro horas da manhã para accender os fogos e, no meio de tudo, precisava dispor duns minutos para lançar os olhos ás licções. Enquanto vivi em Hampton e depois que de lá sahi, miss Mary F. Mackie conservou-se minha amiga fiel e preciosa: os seus conselhos me deram animo, sustentaram-me nas horas mais tristes.
Referi-me á impressão que o aspecto geral do instituto de Hampton produziu em min. O que, porém, mais me preoccupou ahi foi um homem, o ser mais nobre que já vi: o general Samuel C. Armstrong. Tive a honra de conhecer pessoalmente muitos grandes caracteres, na Europa e na America, e sem hesitação declaro que não encontrei ninguem como o general Armstrong. Eu vinha da escravidão e da mina, estava cheio de influencias ruins, sentia-me degradado — e para mim era privilegio enorme a vizinhança do general. Logo o achei perfeito, junto delle eu pensava em qualquer coisa sobrehumana. Encontrei-o no dia da minha chegada. E desde então até a morte delle nunca esse homem deixou de crescer aos meus olhos. Tirassem de Hampton as aulas, os professores, tudo quanto ali se ensinava, e deixassem aos alumnos o direito de ouvir o general Armstrong — elles obteriam uma educação liberal. Quanto mais envelheço mais me convenço de que nenhuma educação adquirida em livros e nos mais luxuosos labo-