ville; seu commandante chamava-se Guillaume de Monere o piloto, François de Schantz.
Apparelhava-se o barco para regressar á França quando, em vesperas de partir, avistou um navio portuguez que sahia, depois de haver negociado com uma tribu de maracajás.
Era um navio pequeno, pertencente a um Peter Rosel e viera com intenções de me resgatar aos selvagens.
Os francezes tomaram um escaler com algumas armas de fogo e sahiram a atacal-o, levando-me comsigo para que eu lhe propuzesse rendição.
Mas quando o barco francez atacou o naviozinho, este reagiu e o repelliu; foram mortos alguns francezes e feridos varios, o mesmo acontecendo a mim, que tive um ferimento grave.
Invoquei nessa angustia o Senhor, porque já sentia o frio da morte; pedi-lhe que me conservasse a vida afim de que pudesse chegar a terra chistã e espalhar a noticia dos beneficios de que me havia cumulado.
Fui attendido, pois logo me restabeleci completamente.
No anno de 1554, ultimo de outubro, partimos do Rio de Janeiro, rumo á França. A viagem correu