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Página:Meu captiveiro entre os selvagens do Brasil.pdf/96

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O meu captiveiro entre
CAPITULO XXXII
De como chegou um navio de S. Vicente
que perguntou por mim

Nesse interim chegou de S. Vicente um navio portuguez, que deitou ancora não longe do sitio em que me achava e disparou um tiro de peça. Era o signal do costume para que os indios viessem ter com os navios.

Ao ouvirem o tiro, disseram-me elles:

— Ali estão os teus amigos portuguezes; querem talvez saber se ainda vives para te resgatarem.

Suppuz que se algum navio portuguez passasse por ali haveria de indagar de mim, e para que com isso não se corfirmassem os selvagens na crença de que eu era portuguez, disse-lhes que tinha com os portuguezes um irmão francez e que era elle certamente quem me procurava.

Mas os indios, que não desistiam de suppor-me pero, approximaram-se do navio a ponto de fala.