A queda do Império pusera fim à minha carreira... A causa monárquica devia ser o meu último contato com a política... De 1889 a 1890 estou todo sob a impressão do 15 de novembro, seguindo-se ao 13 de maio; escrevo então os meus solilóquios em uma Tebaida onde podia andar centenas de milhas sem deparar com o refúgio de outro praticante... Em 1891 minha maior impressão é a morte do imperador. De 1892 a 1893 há um intervalo: a religião afasta tudo mais, é o período da volta misteriosa, indefinível da fé, para mim verdadeira pomba do dilúvio universal, trazendo o ramo da vida renascente... De 1893 a 1895 sofro o abalo da Revolta, da morte de Saldanha, de que saem meus dois livros Balmaceda e a Intervenção... Desde 1893, porém, o assunto que devia ser a grande devoção literária da minha vida, a Vida de meu pai, tinha-se já
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