No templo branco que os mármores augustos e as cinzeluras doiradas esmaltam e solenizam com resplandência, dentre a profusão suntuosa das luzes, suavíssimas vozes cantam.
Coros edênicos inefavelmente desprendem-se de gargantas límpidas, em finas pratas de som, que parecem dar ainda mais brancura e sonoridade à vastidão do templo sonoro.
E as vozes sobem claras, cantantes, luminosas como astros.
Cristos aristocráticos de marfim lavrado como fidalgos e desfalecidos príncipes medievos