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MULHERES E CREANÇAS
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concordar de modo algum com o complemento que a feminil oradora proclama indispensavel.

Achamol-o contraproducente, illogico, funesto ás instituições abaladas, que se pretendem salvaguardar.

Queremos o casamento grave, austero e santo, querermos a creança educada com solicitude extremosa, queremos a mulher respeitada e querida, consciencia de bronze e coração de cêra, queremos na arte um ideal severo e levantado, queremos na sociedade a incorruptivel e serena justiça, queremos o homem regenerado e forte, e é porque desejamos tudo isso, que pedimos a Deus afaste para bem longe de nós o terrivel flagello da mulher dominando o seu proprio destino e o destino da sociedade.

N’um discurso de Victoria Woodhall, pronunciado em Nova-York e applaudido enthusiasticamente por um auditorio de 40:000 pessoas leem-se os trechos seguintes:

«Fallando do casamento, é escusado dizer que falamos n’esse casamento ideal que toda a maldade dos homens não póde destruir; n’esse casamento, de cujos membros poderá dizer-se com verdade: Foram unidos por Deus, e o poder do homem, não logrará desunil-os; n’esse casamento, de cujas alegrias jámais quererão apartar-se os que um dia as conhecerem; n’esse casamento que é tão sagrado, tão puro, tão santo, que