attenção ás graças naturaes da creança, não a louvar de modo que ella ouça, não a forçar a estudos precoces, fazel-a brincar, correr dar-lhe plena liberdade de movimentos e de impulsos.
Se a creança tem demasiada propensão para os estudos mais proprios de outra edade, cumpre distrahil-a, pôl-a em contacto com a natureza, ensinal-a a comprehender a alma das cousas.
Nada melhor para desenvolver[1] o espirito e o coração das creanças do que a vida no campo.
Plantas, arvores, animaes, os alegres trabalhos da lavoura, tudo que desperta sans curiosidades no entendimento infantil.
Dae ao vosso filhinho um alegrete do jardim para elle tratar, dae-lhe um animalzinho manso e inoffensivo a que elle se affeiçoe.
Ás vezes quando o nosso filhinho bate com a cabecinha no chão, ou em qualquer movel da casa, vemos com indifferença a criada que o trata bater tambem, fingindo-se muito zangada, no objecto que sem culpa nem consciencia é a causa da magoa que afflige[2] o nosso pequeno amor.
Este velho costume das aias e das mães pouco atiladas, é um erro.