nação, de circos; porém a forma, as dimensões, e o destino estabelecem entre elles diferenças notaveis.
Os circos eram mais bem considerados que os amphitheatros e os theatros; a forma d’aquelles edificios era de um parallelogrammo prolongado, circular em um dos topos, e quadrado ou levemente convexo do lado opposto. Os dois lados maiores apresentavam exteriormente duas ordens de architectura sobrepostas, limitadas por uma attica e cobertas com terraço. Lojas e passagens cobertas conduziam ao interior do circo, e occupavam o primeiro renque das arcadas. Seis torres quadradas, quatro d’estas nos pontos de juncção dos grandes e pequenos lados do circo, e duas nas extremidades, sobresaiam aos terraços; as quaes torres eram ornadas de quadrigos, ou grupos de andarilhos.
A entrada para os carros destinados ás corridas era pela extremidade convexa do circo; doze arcadas, não comprehendida a que se achava debaixo da torre, fechadas por grades de ferro, serviam de cocheiras, carceres, onde os cavallos eram guardados antes do começo das corridas.
É fácil comprehender a disposição dos assentos postos no interior de um circo: sobre os dois grandes lados e no hemiscyclo opposto aos carceres, levantavam-se os palanques, tendo acima a galeria ornada de columnas correspondentes ás paredes que separavam as arcadas exteriores da segunda ordem, e por meio das quaes podiam circular os espectadores.