causava o procedimento de Cecília. Mas de repente uma idéia assaltou-lhe o espírito.
Cuidou que Cecília não tinha ciúmes dela, porque a julgava indigna de merecer um só olhar de Álvaro; esta lembrança a fez sorrir amargamente.
— Assim, está entendido, disse Cecília com volubilidade, nada se passou entre nós; não é verdade?
— Tu o queres!
— Quero, sim; nada se passou; somos as mesmas, com uma diferença, acrescentou Cecília corando, que de hoje em diante tu não deves ter segredos para comigo.
— Segredos! Tinha um que já te pertence! murmurou Isabel.
— Porque o adivinhei! Não é assim que desejo; prefiro ouvir de tua boca; quero consolar-te quando estiveres toda tristezinha como agora, e rir-me contigo quando ficares contente. Sim?
— Ah! nunca! Não me peças uma coisa impossível, Cecília! Já sabes demais; não me obrigues a morrer a teus pés de vergonha.
— E por que te causaria isto vergonha? Assim