como tu me amas, não podes amar uma outra pessoa?
Isabel escondeu o rosto nas mãos para disfarçar o rubor que subia-lhe às faces; Cecília um pouco comovida olhava sua prima e compreendia nesse momento a causa por que ela própria corava quando sentia os olhos de Álvaro fitos nos seus.
— Cecília, disse Isabel fazendo um esforço supremo, não me iludas, minha prima; tu és boa, tu me amas, e não queres magoar-me; mas não zombes da minha fraqueza. Se soubesses como sofro!
— Não te iludo, já te disse; não desejo que sofras, e menos que sofras por minha causa; entendes?
— Entendo, e juro-te que saberei fazer calar meu coração; se for preciso ele morrerá antes do que dar-te uma sombra de tristeza.
— Não, exclamou Cecília, tu não me compreendes: não é isto que eu te peço, bem ao contrário quero que... sejas feliz!
— Que eu seja feliz? perguntou Isabel arrebatadamente.
— Sim, respondeu a menina abraçando-a e falando-