palavras de fogo que corriam dos lábios de Isabel impregnadas de perfume e sentimento.
Mas a razão direita do cavalheiro recalcava essa impressão no fundo do coração; ele não se pertencia; tinha aceitado o legado de D. Antônio de Mariz e jurado dar a sua mão a Cecília.
Embora não esperasse mais realizar o seu sonho dourado, entendia que estava vigorosamente obrigado a sujeitar-se a vontade do fidalgo, a proteger sua filha, a dedicar-lhe sua existência. Quando Cecília o repelisse abertamente, e D. Antônio o desobrigasse de sua promessa, então seu coração seria livre, se não estivesse morto pelo desengano.
O único fato notável que se deu nesse dia foi a chegada de seis aventureiros das vizinhanças, que prevenidos por D. Diogo vinham oferecer seus serviços a D. Antônio.
Chegaram ao lusco-fusco; à frente deles vinha o nosso conhecido mestre Nunes, que um ano antes dera hospitalidade no seu pouso a Frei Ângelo di Luca.