—Já me habituei tanto a ver estas árvores, este rio, estes montes, que quero-lhes como se me tivessem visto nascer.
—Então o que é que te faz triste?
—Não sei; falta-me alguma coisa.
—Não vejo o que possa ser. Sim!... já adivinho!
—Adivinhas o quê? perguntou Cecília admirada.
—Ora! o que te falta.
—Se eu mesma não sei! disse a moça sorrindo.
—Olha, respondeu Isabel; ali está a tua rola esperando que a chames, e o teu veadinho que te olha com os seus olhos doces; só falta o outro animal selvagem.
—Peri! exclamou Cecília rindo-se da idéia de sua prima.
—Ele mesmo! Só tens dois cativos para fazeres as tuas travessuras; e como não vês o mais feio, e o mais desengraçado, estás aborrecida.
—Mas agora me lembro, disse Cecília; tu já o viste hoje?
—Não; nem sei o que é feito dele.
—Saiu antes de ontem à tarde; não vá ter-lhe sucedido alguma desgraça! disse a moça estremecendo.