—Que desgraça queres tu que lhe possa suceder? Não anda ele todo dia batendo o mato, e correndo como uma fera bravia?
—Sim; mas nunca lhe sucedeu ficar tanto tempo fora, sem voltar à casa.
—O mais que pode acontecer, é terem-lhe apertado as saudades da sua vida antiga e livre.
—Não! exclamou a moça com vivacidade; não é possível que nos abandonasse assim!
—Mas então que pensas que andará fazendo por esse sertão?
—E verdade!... disse a moça preocupada.
Cecília ficou um momento com a cabeça baixa, quase triste; nesta posição, a vista caiu sobre o veado, que fitava nela a sua pupila negra com toda a languidez e suavidade, que a natureza pusera em seus olhos.
A moça estendeu a mão e deu com a ponta dos dedos um estalinho, que fez o lindo animal saltar de alegria e vir pousar a cabeça no seu regaço.
—Tu não abandonarás tua senhora, não é? disse ela passando a mão sobre o seu pêlo acetinado.
—Não faças caso, Cecília, replicou Isabel