— Cuidado no filho!... repetiu D. Júlia com o seu risinho desdenhoso. Sabe você o que é esse menino? É um demoninho em corpo de gente. Ninguém pode imaginar as artes que ele faz. É um desespero! Tem escapado não sei quantas vezes de torcer o pescoço e espedaçar-se de cima de uma árvore ou de um cavalo. Se fosse somente isto! E os estragos que causa? Não posso ter uma flor, uma fruta!...
— É muito travesso, replicou D. Luíza na janela e sorrindo; eu já percebi!
— Pois quem tem um filho assim, anda com estas cousas? Não é ridículo?...
— Muito! observou D. Alina.
— Parece que ela traz aquele filho sempre cosido consigo, e como hoje separou-se dele um momento, já está cheia de cuidados, e precisa de um pajem para ir procurar o nenê! Um rapazinho que passa dias e dias aí pelo campo, sem pôr o pé em casa mais do que para dormir.
— Olhe, disse D. Luíza apontando; lá vai D. Francisca em busca do filho. No fim de contas ela tem razão. Este passeio já está me dando cuidado!
— Deixe-se disso, D. Luíza. Alice não anda passeado também? E eu