— A mão, Benedito, a mão!... exclamou o menino ofegante.
Um dos braços do negro desprendeu-se dos ramos, e volvendo hirto e rijo como a verga de uma máquina sobre o gonzo de ferro, travou do corpo de Alice e descansou-o no largo peito. Já Mário a nado tinha galgado o rochedo e aliviava o negro daquele peso.
Um instante mais e Benedito, sufocado pelos artelhos de Mário, se despenharia no precipício, arrastando consigo a última esperança.
O barão, depois que recebeu de Mário o corpo inanimado da filha, correu à cabana para prestar-lhe os primeiros e urgentes socorros. Quem sabe se já são inúteis? Se o que ele estreita ao seio, não é mais o corpo, porém unicamente o cadáver de Alice?
As outras testemunhas da catástrofe acompanharam o barão; só ficaram o negro e o menino.
Mário, apenas conseguira por cima da pedra passar ao barão o corpo de Alice, recostou-se ao rochedo completamente extenuado; ali ficou alguns momentos recobrando o fôlego. Entretanto Benedito, retraindo-se lentamente, aproximava-