os mais finos galhos das árvores, Mário, para rematar esse primeiro ato da sua representação acrobática, lançou-se da grimpa do jambeiro e desceu às cambalhotas, suspendendo-se ora nas mãos, ora nos pés.
Afinal puseram-se as meninas de novo a caminho.
Adélia, conservando ainda uma ligeira palidez do susto que lhe causara a descida de Mário, voltou-se para o menino com uma expressão de gentil severidade, que dava a seu belo rosto de criança muito encanto:
— Quando Alice corria no jardim, você não achou bom.
— Oh! ele sempre acha ruim o que eu faço, acudiu Alice com o seu doce e franco sorriso.
— Vamos, diga!
— Não me lembro, respondeu Mário com indiferença.
— Ora não se lembra; e há bocadinho, quando ela quis trepar na goiabeira?... Você também ralhou com ela; e depois fez muito pior. Daquela altura pendurou-se em risco de morrer.
— Nada se perdia! disse Mário com desdém.
— Mas então você não pode falar de Alice.