Quanto a Eufrosina, ficou atrás como bagagem pesada. A mucama de estimação da baronesa estava em dia de caiporismo. Depois do grotesco acidente da pomada de jaca, tudo lhe corria mal.
Tendo partido como uma fúria para queixar-se à senhora das artes do nhonhô Mário e desaforos do pajem; resolvida a obter reparação completa ou a pedir venda, a Eufrosina pela preocupação em que estava, não viu uma pedra no caminho, e deu uma formidável topada.
Não há nada para chamar à terra um espírito que paira nas mais altas regiões, como seja uma topada. A Eufrosina sentou-se sem querer, e apertando o dedo com a mão direita absorveu-se nessa dor de unha machucada, que representa na escala da dor o papel do dó sustenido do famoso Tamberlick, na solfa musical.
Quando pôde andar, a parda com o pé afogueado, mas por isso mesmo com a cabeça mais calma, refletiu que no fim de contas o mais prudente era esquecer a aventura. Primeiramente ela comparara o menino a um cabritinho; e o barão, sabedor do caso, não havia de gostar dessa licença poética. Depois o negócio da jaca era tão ridículo,