— Benza-a Deus! Cada vez mais bonita! dizia a preta. Eufrosina, você tenha muito cuidado com minha nhanhã.
— Bonita, vovó, é esta carinha! Não dá vontade de beijar? disse Alice passando a mão por baixo do rosto de Adélia e atraindo-o a si para imprimir-lhe os lábios.
— Me deixe, Alice. — É mesmo um amor de bonita! Mas minha nhanhã!...
— Ambas são muito bonitas, não é, tia Chica? disse Eufrosina.
— São duas flores; o lírio e a rosa, acudiu a espevitada da Felícia.
— É verdade; bonitas que não têm mais para onde! Mas esta mocinha é a afilhada de meu senhor, não é, nhanhã?
— É Adélia, é!
— Como está crescida!
— Veio passar estes tempos conosco, porque o pai tem andado doente.
— Adeus, vovó; está melhor? disse Mário adiantando-se.
— Melhorzinha, nhonhô Mário, parece que Nosso Senhor ainda não me quer.