no rio, ela agarra para servir de criado ao filho. Também de noite, quando alguma criança chora e aflige sua mãe, ela a carrega para o fundo d'água.” Aqui está, nhanhã; é o que me alembra.
— Muito bonita história!
— Mas, vovó, e o boqueirão?
— Isto não é da história. Era sinhá velha, que dizia... Como aqui no boqueirão sempre estava sucedendo desgraças, ela dizia que a mãe-d'água morava na lagoa; e que assim no lugar onde tem mais sombra, às vezes se vê ela olhando e rindo com tanta graça, Senhor Deus, que a gente tem vontade mesmo de se atirar no fundo para abraçá-la.
— Mas era para meter medo à mamãe que ela dizia? perguntou Alice.
— Era, nhanhã!
— Então esse boqueirão é muito perigoso? observou a Felícia.
— Tanta gente que tem morrido aí! disse a Eufrosina.
— Olha!... Basta meter a ponta do pé dentro, e ele faz glu!... assim!
O Martinho representou ao vivo o boqueirão;